domingo, 29 de abril de 2007

Quando Eles eram Bonzinhos

Devo confessar que nunca assisti à “E.T.” quando criança. A única lembrança que tenho do filme quando pequeno era da minha tia falando que levaria eu e meus primos para assistir no cinema (o video ainda era um sonho) se o filme voltasse a passar. Promessa essa nunca cumprida. E eu não me lembro de Ter assistido na televisão. Conhecia apenas aquelas cenas já memorizadas no imaginário popular, cuja mais famosa virou símbolo da Amblin do mesmo Spilberg.

Foi assim até eu Ter uns 20 anos. Tive a chance de assisti-lo antes, mas a incomoda adolescência me impedia de alugá-lo. E , surpresa, o filme me conquistou com todas as forças. Mas não vou perder tempo falando sobre o filme, todos o conhece muito bem (me recuso à acreditar que ainda exista outro “eu”), e além do mais o filme é tecnicamente perfeito. Se existe quem não gosta é porque não teve infância. Nelson Rodriguês declarou que “toda unanimidade é burra”. Ele tem razão, mas aqui é uma questão de sentimentos e não de inteligência.

Tempos atrás “E.T.” voltou ao cinema, ligeiramente alterado, com efeitos melhorados para a nova geração e cenas inéditas. Finalmente consegui vê-lo em seu verdadeiro lar, a tela grande (e no original, em inglês !). Agora tudo está completo. Só faltou minha tia e meus primos, mas acho que eles nunca levaram isso à sério.

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