domingo, 29 de abril de 2007

Elementar, meu caro Watson !

Um filme injustamente esquecido pela maioria é o “Enigma da Pirâmide” do Barry Levinson. Não é nenhum clássico mas sem dúvida é daqueles que marcaram muitos da geração oitentista.

Esqueça os livros de Conan Doyle. Aqui, Sherlock é Watson se conhecem ainda na adolescência e o filme trás momentos saborosos para aqueles “iniciados” no personagem. E para os que não conhecem sobra aventura suficiente. Muitos acreditam até hoje que o filme é dirigido pelo Spilberg. Não é verdade, mas não há como negar o dedo no cineasta em cada detalhe da película.

Acredito que seja por esse filme o fascínio que tenho por estórias passadas na Londre Vitoriana ou em ambientes parecidos com a escola de “Adeus Meninos”, o mosteiro de “O nome da Rosa” (com aquele James Bond mais velho, como lembrado por Jorge Furtado).Nicholas Rowe e Alan Cox estão perfeitos como Sherlock e Watson e foi a primeira vez que me lembro de Ter ouvido “Carmina Burana” de Carl Off. Hoje aquela cena final já foi copiada centenas de vezes , mas ainda mantém seu charme.

Não é dos melhores filmes do mundo, mas quem assistiu quando criança nunca esquece, apesar de às vezes precisar de um empurrãzinho na memória. E o melhor, como quase tudo hoje em dia, se encontra em DVD.

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